Joana e Marcos estavam juntos há anos. Companheiros de viagens, planos e sonhos, decidiram oficializar a união com uma cerimônia simples no cartório, cercados pela família e pelos amigos mais próximos.
Estava tudo pronto: os trajes escolhidos com carinho, as alianças nas mãos, o buquê, as fotos e muita emoção no ar. Mas, conhecido pelo bom humor e por suas pegadinhas fora de hora, Marcos resolveu brincar no momento mais importante da cerimônia.
Quando o registrador perguntou se ele aceitava Joana como sua legítima esposa, Marcos, com um sorriso no rosto, respondeu:
— Não.
E caiu na gargalhada.
Só que o que parecia uma piada inofensiva virou um grande constrangimento. O casamento precisou ser cancelado.
Isso porque o casamento civil é um ato solene, que exige seriedade. A resposta ao juiz de paz ou ao registrador deve ser clara, objetiva e consciente.
Se houver qualquer dúvida sobre o consentimento, ainda que em tom de brincadeira, o oficial pode (e deve) interromper a cerimônia.
A função do registrador é garantir que o “sim” seja dado de forma livre, consciente e verdadeira.
Joana ficou sem reação. Marcos também. Depois de muitas explicações, um pedido de desculpas e um pouco de conversa séria, eles remarcaram uma nova data. Dessa vez, sem pegadinhas.
Vai casar no civil? Lembre-se: o “sim” precisa ser pra valer.
Respeite o momento e viva cada segundo com emoção, afeto e — acima de tudo — responsabilidade.